Vertigo

domingo, julho 15, 2007

Brasil, bicampeão da Copa América

Desacreditada por muitos (até por mim mesmo), a Seleção conquistou a Copa América mais uma vez. E, para minha surpresa, ganhou da Argentina com folga na final, fazendo 3 a 0.

Parabéns para o Robinho, que foi artilheiro geral da competição com seis gols. Falando em gols, a Copa América teve o recorde de média neste quesito, chegando a 3,31 por partida. Será um bom presságio para o futuro do futebol após uma Copa do Mundo encerrada em uma disputa por pênaltis?

De qualquer forma, os bons jogos do Robinho (que só não foi bem no final devido a um pisão que sofreu no começo do jogo) já me dão certeza para falar uma coisa: ele será o grande nome da Copa do Mundo de 2010 e das Olimpíadas de 2008.

Alguém aposta o contrário?

Empate desvirtua cultura do beisebol no Pan

Deu no UOL Esporte:

“A permissão do empate na fase de classificação do beisebol vai contra a cultura da modalidade e desagrada aos participantes do Pan.

'Este não é o modo como esporte deveria ser jogado', afirmou o scout Mike Minor, da seleção dos Estados Unidos, que nem sabia da novidade no regulamento e se mostrou surpreso ao ser informado pelo UOL Esporte.

Com um agenda apertada em seis dias de competição, o congresso técnico decidiu por instaurar o empate na primeira etapa para evitar jogos longos e eventuais mudanças nos horários e datas das partidas. Com o sistema de iluminação nas arenas da Cidade do Rock falho, esse regulamento também vem bem a calhar.

No sábado, México e Venezuela empataram em 2 a 2 após a disputa das nove entradas regularidades. O normal seria a extensão do duelo até que houvesse um vencedor. Mas no Rio cada equipe que terminar com o placar igualado vai ganhar um ponto.

'Isso é péssimo, o empate não existe. Não tem essa de ponto cedido no beisebol. O empate não vale nada. Você perde ou ganha', afirmou o brasileiro Tiago Magalhães. 'São todos contra todos', completou o treinador da Nicarágua, Marcos Pérez.

A federação internacional abriu a possibilidade do placar igual em suas regras do ano passado. Mas a mudança foi prontamente descartada para a atual temporada. O Pan, porém, optou pela anormalidade. 'Não era o ideal, mas não teve jeito. Não tinha data', afirmou Ricardo Iguchi, chefe da delegação brasileira.”

Quem disse que o Brasil não pode revolucionar um esporte que mal é praticado por aqui, ein?

Ah! Se quiserem saber mais sobre beisebol e softbol durante esta época de Pan (e durante todas as outras épocas também), não deixem de visitar o site RevistaK, do meu grande amigo Felipe Mazorca e seus colegas.

sábado, julho 14, 2007

Pan!


E finalmente começou a 15ª edição dos Jogos Panamericanos, no Rio de Janeiro. Uma abertura muito bonita e bem feita, que infelizmente não pude acompanhar. Fiquei com os flashes mostrados aqui e ali nos programas noturnos da TV.

No entanto, o que chamou a atenção de todo mundo foi a quebra de protocolo que ocorreu ao colocarem o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, para abrir os jogos, ao contrário do que seria o correto, já que era Lula quem deveria fazer isso. Até o presidente da Odepa (Organização Desportiva Panamericana), Mario Vasquez Raña, se confundiu e chamou o presidente Lula. Vai ver Nuzman já se considera chefe-maior do país durante estas duas semanas...

Sendo assim, cabe ao “chefe-maior” a responsabilidade pelas camas quebradas na Vila Panamericana, que fizeram atletas dormirem no chão; as filas enormes na Arena Multiuso, que ocasionaram 30 minutos de espera hoje (sábado) de manhã; a falta de iluminação decente no campo de beisebol, que adiou a estréia do Brasil na modalidade; os problemas na pista de mountain bike, que quase atrapalharam a realização da prova hoje; e por aí vai...

Apesar dos pesares, a festa até agora está linda. Espero que o Rio não me decepcione. Ao menos desta vez...

Atualização (15/07): De acordo com informações divulgadas pela imprensa, Lula realmente iria abrir os jogos, mas foi instruído a não fazê-lo em virtude das vaias no Maracanã. Como esqueceram de avisar o presidente da Odepa, ocorreu uma grave falta de comunicação e sobrou para Nuzman ter a honra de fazer a declaração.

terça-feira, julho 10, 2007

O carro porta-retrato

No último post comentei sobre a iniciativa da Honda de colocar o nomes de todos aqueles que contribuem para o fim do aquecimento global em seus carros. Só que a equipe Red Bull foi ainda mais longe no último fim-de-semana, durante o GP da Inglaterra de Fórmula Um.

A equipe arrecadou doações do mundo inteiro para um causa nobre: a pesquisa das células tronco para encontrar uma cura para a leucemia. Em troca, os doadores tiveram o privilégio de ter a própria foto estampada na carroceria dos carros de David Coulthard e Mark Webber, que são os pilotos da Red Bull - Renault.

No detalhe, as fotos presentes nos carros da Red Bull:

terça-feira, julho 03, 2007

Meu nome na Fórmula Um

Não foi como piloto, mecânico ou jornalista, mas meu nome rodou pelo Circo da Fórmula Um no último fim-de-semana, durante o Grande Prêmio da França. E até deu um pouco de sorte para que o ostentou.

Eu sei, ninguém viu. Meu nome estava no carro número 7, do piloto inglês Jenson Button, membro da equipe Honda. Pode parecer estranho, mas tudo ocorreu graças à iniciativa da equipe Nipo-Inglesa, que este ano pintou o globo terrestre em seus carros e criou a campanha My Earth Dream.

Nesta campanha, todos aqueles que entram no site www.myearthdream.com e fazem uma promessa para tentar diminuir o aquecimento global ganham o direito de ter o nome estampado nos carros. No meu caso, prometi que desligarei a torneira enquanto escovo os dentes. E lá estava meu nome, escrito em fonte número quatro. Pequeno, mas estava presente.

Para os mais abonados, o site myearthdream.com também dá a possibilidade de fazer doações em dinheiro para a campanha. Ainda não foi revelado o quanto foi arrecadado.

Apesar da ótima intenção, as coisas não andam muito certo no quesito resultados em pista. A Honda não havia marcado nenhum ponto até a última corrida, deixando os japoneses atrás até da Super Aguri, equipe menor que usa chassis Honda do ano passado.

É uma pena, já que uma iniciativa tão interessante acabou se perdendo nas deficiências técnicas da equipe. Ao menos meu nome deu sorte, já que foi justamente Jenson Button que conquistou o primeiro ponto da Honda neste último GP.

Bem que na próxima corrida podia colocá-lo bem maior. Vai que ajuda ainda mais!

P.S.: Se quiserem, cliquem na imagem que abre o post para ampliar e ver os nomes. Mais parecem pequenas linhas finas quando vistos de longe.