Vertigo

domingo, julho 15, 2007

Empate desvirtua cultura do beisebol no Pan

Deu no UOL Esporte:

“A permissão do empate na fase de classificação do beisebol vai contra a cultura da modalidade e desagrada aos participantes do Pan.

'Este não é o modo como esporte deveria ser jogado', afirmou o scout Mike Minor, da seleção dos Estados Unidos, que nem sabia da novidade no regulamento e se mostrou surpreso ao ser informado pelo UOL Esporte.

Com um agenda apertada em seis dias de competição, o congresso técnico decidiu por instaurar o empate na primeira etapa para evitar jogos longos e eventuais mudanças nos horários e datas das partidas. Com o sistema de iluminação nas arenas da Cidade do Rock falho, esse regulamento também vem bem a calhar.

No sábado, México e Venezuela empataram em 2 a 2 após a disputa das nove entradas regularidades. O normal seria a extensão do duelo até que houvesse um vencedor. Mas no Rio cada equipe que terminar com o placar igualado vai ganhar um ponto.

'Isso é péssimo, o empate não existe. Não tem essa de ponto cedido no beisebol. O empate não vale nada. Você perde ou ganha', afirmou o brasileiro Tiago Magalhães. 'São todos contra todos', completou o treinador da Nicarágua, Marcos Pérez.

A federação internacional abriu a possibilidade do placar igual em suas regras do ano passado. Mas a mudança foi prontamente descartada para a atual temporada. O Pan, porém, optou pela anormalidade. 'Não era o ideal, mas não teve jeito. Não tinha data', afirmou Ricardo Iguchi, chefe da delegação brasileira.”

Quem disse que o Brasil não pode revolucionar um esporte que mal é praticado por aqui, ein?

Ah! Se quiserem saber mais sobre beisebol e softbol durante esta época de Pan (e durante todas as outras épocas também), não deixem de visitar o site RevistaK, do meu grande amigo Felipe Mazorca e seus colegas.