Vertigo

quinta-feira, junho 28, 2007

O Caçador de Pipas

Ontem terminei de ler este livro, o que posso considerar uma vergonha, já que ganhei O Caçador de Pipas no final do ano passado, no meu aniversário. Infelizmente os afazeres de meu ex-trabalho me deixavam muito cansado para conseguir ler um livro, algo que só consegui fazer agora.

Finalmente posso dizer que realmente o romance é bom, merecendo todos os elogios que vi e li. Na história, somos apresentados ao jovem Amir, que vive em Cabul em meados dos anos 70.

Através dos olhos do protagonista conhecemos o velho Afeganistão de antes das guerras, com sua cultura e costumes tão diferentes dos nossos. Também fica clara a influência estadunidense na camada dominante, da qual vem Amir. Infelizmente, tudo mudou quando os comunistas, com ajuda dos soviéticos, tomaram o poder a força.

Foragido de seu próprio país, Amir vai viver no ocidente, aonde finalmente poderia esquecer os pecados que cometeu, principalmente aqueles relacionados à Hassan, o melhor amigo do personagem.

O romance é muito bem escrito, com todos os capítulos amarrados de uma forma que não conseguimos parar de ler. Só que o livro se perde um pouco a partir do capítulo 20, dando uma sensação de inveracidade ao leitor. Entretanto, tal sensação não chega a comprometer a qualidade geral da obra.

Um detalhe curioso é que o autor de O Caçador de Pipas, Khaled Housseini, nasceu no Afeganistão, era membro da elite do país e também foi obrigado a viver no exílio após o golpe bolchevique. De certa forma, pode-se dizer que o livro também tem um pouco de autobiografia.

“Welcome to the next level”


Esta era a o slogan do Sega CD, que ganhei lá por 1993. Foram meses namorando o console, que era acoplado ao Mega Drive, em revistas e publicações do gênero até consegui-lo. Bons tempos que lembrei agora, lendo este artigo sobre a história do vídeo-game.

Parece que foi ontem. Lembro exatamente da revista mal cuidada, sem capa, na qual olhava aquele vídeo-game estranho, que ficava de baixo do Mega Drive. Cheguei a até sonhar com o aparelho. Quando minha mãe apareceu com o Sega CD foi uma festa só. De quebra, ganhei um Sega Genesis (o Mega Drive dos EUA) novinho, já que o SCD que estava ganhando era estadunidense e era necessário que o console principal também fosse.

Não foi uma das melhores compras de minha vida. O console teve poucos jogos e eu menos ainda, mas acabaram me trazendo bons momentos. Também foi o primeiro aparelho a rodas CDs que tive.

O Sega CD e o Genesis funcionam até hoje, mas é difícil que eu os coloque para trabalhar. De qualquer forma, é um pedaço de minhas memórias, de meus amigos de infância que nunca mais vi.

Os tempos passaram, os vídeos-game são completamente diferentes e a Sega nem fabrica consoles mais.

É, nada dura para sempre.

terça-feira, junho 26, 2007

Edir Macedo perde ação contra o YouTube

Deu no Comunique-se.

Provavelmente foi melhor para ele, já que se a Justiça ordenasse que o site fosse tirado do ar certamente veríamos um fenômeno igual ao que ocorreu com Daniela Cicarelli.

Para quem não sabe e não viu, aqui vai o vídeo:

Diário de produção (2)

Ontem foi dia de gravação e edição do meu primeiro vídeo com a Mayara. Acabamos não fazendo o que havíamos planejado no começo, mas tenho certeza que foi o melhor que poderíamos fazer com a estrutura que temos.

O resultado final foi um vídeo institucional, feito mais para ganhar experiência e ficar de portfólio pra Mayara.

Agora vamos pensar em algo mais sério para ser feito e inscrito em algum concurso. Alguma sugestão?

domingo, junho 24, 2007

O dia em que ela morreu

Estes dias estava lendo (e lendo, relendo, lendo novamente...) a famosa HQ intitulada A Noite em que Gwen Stacy Morreu, que narra a morte do primeiro amor da vida do Homem-Aranha, Gwendolyn Stacy.

A morte, seja em qualquer mídia, sempre é um tema polêmico. Apesar de hoje ser comum a morte dos super-heróis nos quadrinhos, na época que A Noite em que Gwen Stacy Morreu foi publicada tal tema era dito como tabu. Os super-heróis eram intocáveis, seres poderosos acima de tais problemas mundanos. Pode-se dizer que a morte de Gwendy foi o início dos tempos modernos, bem menos amistosos.

É claro que ela não morreu à toa. Stan Lee, o idealizador de Gwen Stacy e do Homem-Aranha, criou a personagem para ser o par romântico de seu super-herói, a sua grande paixão. Gwen fazia parte da maturação que Stan pretendia dar ao herói e que era bem clara para os leitores. Se em 1962 Peter Parker era um franzino e acanhado estudando do segundo grau, no início da década de 1970 ele estava bem avançado na faculdade e já era pressionado a casar pela namorada.

Só que nem todo mundo na Marvel concordava com esse avanço. Achavam que Gwen era de pouco apelo dramático e que seria muito perigoso casar Peter Parker, tirando assim a identificação do personagem com os fãs. Sendo assim, na primeira oportunidade, o roteirista Gerry Conway criou uma história muito boa, na qual Gwendy era morta pelo Duende Verde em seu final.

Até hoje há quem se revolte com tal fato, mas Gwen Stacy morreu e nunca mais voltou. Peter Parker continuou sua vida e se envolveu amorosamente com Mary Jane Watson, com quem acabaria casando na segunda metade da década de 80.

É interessante ver como as histórias do Homem-Aranha sempre estavam à frente de seu tempo, como ele era um herói tão humano e próximo a nós, os leitores. Tão próximo que ele enfrentava um problema o qual somos obrigados a enfrentar mais cedo ou mais tarde: a dor de perder alguém.

Pena que hoje em dia as HQs perderam esse espírito...

P.S.: Quer saber mais sobre a morte de Gwen? Clique aqui e leia um dos textos que escrevi para o especial de Homem-Aranha 3 do Judão.

P.P.S.: A imagem no começo deste post, bem como seu título, são uma referência a quarta edição de Marvels, que contou toda na história do Universo Marvel.

sexta-feira, junho 22, 2007

Diário de produção (1)

Agora com a volta do meu blog vou aproveitar para colocar por aqui um pouco das coisas que ando fazendo. Narcisismo? Aham, pode ter certeza.

Meu atual projeto é a realização de alguns vídeos com a Mayara. Já temos algumas idéias e hoje fomos comprar fitas e essas coisas. Nesse momento ela deve estar pegando o equipamento de gravação.

Amanhã iremos gravar. Espero que dê tudo certo, já que a ilha de edição está certa para segunda-feira.

Mais informações em futuros diários de produção. =D

quinta-feira, junho 21, 2007

A volta dos que foram!

Sim, i’m back!

Sabe como é, nada para fazer... Ou será que tenho muita coisa pra fazer e eu estou sem saco? Dilemas bobos a parte, tentarei voltar um pouco com este blog, nem que seja com posts espaçados.

Como “brinde” neste pseudo post, aqui vai uma luta live-action entre o Homem-Aranha e o Coisa. Ou melhor dizendo, aqui vai uma luta entre as contrapartes japonesas dos dois.


P.S.: Só irei mesmo continuar com este blog se houver comentários, ok?